30
de janeiro é o dia nacional das histórias em quadrinhos e como adoramos esse
gênero aqui no barato (Temos até uma série de posts chamado “Quadrinhos naminha estante” já conferiu?), resolvemos indicar as nossas HQs favoritas! Mas
antes, um pouquinho de história:
Essa
data foi escolhida para se comemorar o quadrinho nacional, por ter sido publicada em 30
de janeiro de 1869, o que se considera a primeira história de
quadrinho brasileira: “As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma
Viagem à Corte” do cartunista Angelo Agostini.
E desde 1984, a “Associação dos Quadrinistas e Cartunistas do Estado de
São Paulo” (AQC-ESP) instituiu que todo o dia 30 de janeiro se comemoraria o Dia do
Quadrinho Nacional, em homenagem ao trabalho de Agostini. Então, anualmente,
a AQC-ESP também organiza o Prêmio Angelo Agostini, prestigiando o
trabalho dos profissionais brasileiros que produzem histórias em quadrinhos.
Lá fora, um dos precursores
dos quadrinhos foi o americano Richard Fenton Outcault, que introduziu o
formato dos balões para as falas. E apesar das histórias em quadrinhos terem
começado a surgir no finzinho do século XIX, é em meados do séc. XX que o
conceito dos quadrinhos e suas técnicas começaram a ser desenvolvidas.
E nesses mais de cem anos
de história, os quadrinhos arrebanharam fãs no mundo todo, assim como criaram
personagens clássicos, e praticamente imortais da Marvel e DC. Aqui no Brasil é impossível
não lembrar da Turma da Mônica do Maurício de Sousa, do Menino Maluquinho do
Ziraldo, do Henfil, Laerte, Angeli, entre outros!
Apagão Cidade sem lei Luz é uma produção nacional de Raphael Fernandes e Camaleão,
que me impressionou muito. Conta a história de uma São Paulo sem energia elétrica meses a fio. As
pessoas enlouqueceram e o frágil véu da civilidade foi rompido pela animosidade
humana.
No meio desse caos, um grupo de rapazes criados pelo mestre capoeirista Apoema, “patrulha” a cidade salvando a pele dos mais ferrados. O protagonista é Dorival, um ex-blogueiro babaca que depois de ter a irmã sequestrada e de passar por um ritual bizarro de iniciação nas artes da capoeira, passa a ser chamado de Bugiu.
Apagão é cáusitco, cru e violento. É uma daquelas coisas que a gente termina de ler e pensa que valeu cada minuto de leitura.
Em dois volumes, o roteirista e
desenhista Marini narra mais uma aventura do homem morcego. Quando uma
garçonete aparece na mansão Wayne exigindo que Bruce assuma a paternidade de
sua filha de oito anos poderia já ser uma situação complicada. Mas, tudo piora
quando Coringa descobre e resolve usar a situação para conseguir um presente de
aniversário para Arlequina do milionário.
Com uma arte incrível, edição em capa
dura e papel couchê. Verniz localizado na capa e sketches (rascunhos) das artes
no final. Tem tudo para ser uma ótima aquisição para os amantes do Batman.
E por aí, você tem algum quadrinho
nacional ou estrangeiro favorito? Conta pra gente!
Vamos ficando por aqui e... Até a próxima folks!
Fontes de pesquisa para esse post: calendarr.com e o livro Datas
comemorativas, cívicas e históricas de Jacinta Cericato.