Boa noite, meus pequenos e minhas pequenas!!!
Como se já não
bastasse a enorme SOFRÊNCIA de sugestão que fiz no outro post (aqui), trouxe
mais uma obra feita para destruir vidas felizes de Hollywood! Sim, amiguinhos,
a Tia Jeny está malvada ultimamente... E trouxe para o PIPOCA COM MOSTARDA uma
proposta de sessão choro, vela, caixão e túmulo! Este filme traz uma lição de
vida grande e pesada demais e impactante demais para algumas pessoas. Se eu
soubesse disso antes eu não teria sentado para assistir naquele inocente fim de
tarde de uma quinta feira sem suspeitas.
Estou falando
assim, minhas crianças, porque esse filme literalmente ME ASSASSINOU!! Não falo
para impressionar, mas, não teria parado para assistir mesmo! Não naquele dia,
talvez não nessa vida. Eu sou uma pessoa facilmente atingível quando assunto
são animais. Sim, veremos sofrimento animal, mesmo que fictício.
Com toda a
verdade de meu coração eu digo: Eu chorei por uma semana (sim, eu juro) antes de
dormir por causa de OKJA! Uma obra sul-coreana-americana dirigida por Bong Joon-ho (imagem abaixo)
e co-escrito por Bong e Jon Ronson.
Um filme
produzido em 2017 pela nossa amada Netflix que ficou conhecida por sua
fortíssima crítica a indústria alimentícia que até virou notícia em alguns
sites pela internet. Essa crítica, sinceramente foi tão violenta que mais se
parece um soco no estômago seguido por um banho de gasolina e fósforos acesos. Admito
ainda estar traumatizada e que enquanto escrevo estou lembrando com o peito
apertado e olhos marejados.
Mas vamos lá! O que eu não faço por vocês?!
Com um toque
infantil e meio “anime” ela retrata de maneira divertida, animada as aventuras
de Mikha (interpretada por Ahn
Seo-hyun), uma jovem fazendeira que
cuida de OKJA conhecida vulgarmente por um “super porco”. De “super” ela tem
bastante, tanto em tamanho quanto em força de vontade. O que impacta de imediato
é a troca de circunstâncias agressivas que vai de uma pacata região que traz aquele
frescor alá “comunhão com a natureza” até um cenário capitalista, egoísta e
estúpido com o objetivo de enaltecer a maneira do qual a natureza TENTA
sobreviver em meio aos nossos atos predatórios e inconsequentes.
Temos um imenso choque de opiniões, visões e concepções que vão de fazendeiros
sem qualquer informação a ativistas de direito animal. E não se enganem, o
maior vilão dessa história não são os donos das corporações e indústrias, somos
NÓS. E isso é o que mais dói, a nossa hipocrisia, ignorância por escolha e
cegueira por opção. Quem terminar de assistir OKJA e conseguir ser a mesma
pessoa que começou...Parabéns, você não entendeu NADA do filme.
Eu recomendo HARD aos públicos mais sensíveis a assistir a sugestão anterior
e, se sobreviverem intactos (ou pouco atingidos), podem tentar se aventurar no
filme OKJA.
"Mas Jeny!! Quem é OKJA? Super porco? Hã??"
Tá bom, calma lá que eu vou explicar: Ela é um porco alterado geneticamente
pela MIRANDO (a indústria malvada) com o objetivo de repaginar a imagem da
empresa.
Então a Mirando Corporações decide
recriar os animais em laboratório e enviá-los para serem criados em 26
fazendas de lugares diferentes do mundo. Cada fazendeiro ficará com os animais
por 10 anos, quando a empresa escolherá o melhor superporco em uma competição
para expor os maiores porcos.
“Ah, mas isso
não me parece cruel! O que tem demais em uma exposição?”
HAHA! É AÍ QUE
VOCÊ SE ENGANA!
O filme segue
de maneira Kawaii até que Okja é escolhida a melhor superporca daquela fazenda
e precisa ser levada para a competição, isso significa que Mikha vai se separar
de Okja que irá ser transportada para Nova York, onde será levada para estudos
e apresentada ao grande público.
Ambas
possuem apenas uma a outra do qual esses 10 anos de convívio fez questão de
fortalecer o laço e transforma-lo em algo indestrutível, do qual levou a
pequena fazendeira das as caras na enorme metrópole decidida a levar sua melhor
amiga para casa.
Uma exposição, para quem assiste, não há nada de cruel. Mas o filme não
se resume a isso, o nosso querido diretor fez questão de fazer o espectador
ficar de estômago embrulhado com tamanho veneno destilado pela política das
indústrias alimentícias.
Não mais falarei! Terá que sentir na cara essa porrada
assim como foi comigo! Fui dançando com a comédia, aventura toda inocente até descer
rolando escada abaixo até os fundos das fábricas horrendas.
Resumidamente foi uma obra extremamente caprichada com atores e
atrizes maravilhosos, principalmente da atriz mirim e da Tilda Swinton, que conseguiu me
despertar profundo ódio da cara dela:
Queridos, não prolongarei mais o meu sofrimento e insisto que assistam e
que pelo menos entendam a mensagem. Deixo com vocês a vela e o caixão e, claro,
um BIG BALDE DE PIPOCA COM MOSTARDA!!
Até a próxima, minhas crianças!!
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