Ás vezes é impossível evitar uma “quase decepção literária”. Digo quase pois, não chega a ser uma total
frustração. É só um livro que você idealizou muito e então, não é nada daquilo.
Ou
ainda pior: você não sabia o que esperar do livro, mas todos diziam que era o
máximo e de repente, desamor. Você lê, cheio de expectativas e procura
desesperadamente pelos sinais das coisas magnificas que todas as pessoas
disseram, indicaram e exaltaram deixando seu hype superinflado.
Então
o livro se torna aquele crush que chegou perto demais evaporando o interesse,
pelo simples fato de que ele não era aquela coca cola toda que você passou
horas idealizando.
E é nesse momento em que você se reconhece desapaixonado. Na
maior parte das vezes nos sentimos desajustados. Por que eu não consigo gostar
desse livro? Por que disseram que era tão incrível? Por que? Por que? Os
motivos podem ser vários: Você não estava no momento certo para aquele livro ou
está saturado daquele gênero, ou esperava que dentro daquele gênero, o autor
usasse os códigos de sempre de maneira revolucionária.
Mas
acho que, na maioria dos casos, o que estraga o livro é o hype. Você lê cheio
de expectativas e não deixa o livro evoluir, a leitura fluir e a história se
desenvolver, simplesmente por estar procurando os pêlos dourados da maçã da
esfinge que não sabia o enigma.
Claro
que existem os diferentões, aqueles que lêem apenas para apontar falhas e
dançarem polca com os haters. Mas se esse
não é o seu caso e você apenas não achou o livro aquela nimbus 2000, não
se torture, não se obrigue. Puxe o freio do bom senso e dê descarga na opinião
que ouviu e até mesmo nas recomendações que procurou e retome a leitura livre
da obrigação de achar aquilo o máximo. Ou simplesmente deixe pra lá e seja
realista: é fato que existem livros ruins.
Seja
livre e lembre-se: um livro jamais será lido da mesma maneira por pessoas
diferentes. <3
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