A Brigada dos encapotados
Autor: John Ney Rieber | John Ridgway
Volumes: Mini série em 2 volumes
Editora: Brain Store Editora
Volumes: Mini série em 2 volumes
Editora: Brain Store Editora
Série: -
No começo dos anos 90, Neil Gaiman escreveu o roteiro da
aclamada série Os Livros da Magia, onde Tim Hunter
finalmente nasceu no Universo DC. Nessa história, quatro
esquisitões ofereciam ao futuro super-mago uma amostra grátis do que sua vida
viria a se tornar se decidisse ou não seguir nos caminhos da magia.
Muito bem, eu não sabia nada disso quando encontrei a capa 01 de
“A Brigada dos Encapotados”, onde os quatro esquisitões de os Livros da Magia
estão unidos em uma missão: derrotar um mago da terra da vodka (quero dizer,
russo), responsável por destruir o mundo, no futuro.
Relendo esse quadrinho hoje e consciente das informações da
introdução desse post, ouso achar a desculpa do roteiro meio boba, mas valia
apena só para ver os encapotados em ação: John Constantine, Vingador Fantasma,
Doutor Oculto e Mister Io (que eu lia Mr. 10... culpa da fonte dúbia usada na
revista).
O mago russo fanfarrão descendente da linhagem da família
Constantine, ao ver o que aconteceria no futuro, se redime tentando desfazer a
lambança. No entanto, ele se recusa a aceitar a ajuda dos magos altamente
gabaritados da DC. Chegando a lutar contra eles só porque queria resolver a
merda toda sozinho.
Curti muito ver os magos da DC tentando
interagir. Não é que eles não funcionem. Pelo contrário, o quarteto funciona
muito bem, cada um no seu quadrado. Isso significa 0 (zero) espírito de equipe. Logo,
quando uso a expressão "tentando interagir", os motivos são óbvios.
O humor fica por conta do loiríssimo Constantine, um verdadeiro
disparador de tiros sarcásticos, dando alivio total no clima sinistrão que os
outros 3 imprimem.
O vilão é bem ridículo e completamente pancada da cabeça,
tornando a história apenas um entretenimento sem maiores mensagens. Gosto muito
da arte desse quadrinho, bem confortável para quem curte o estilo clássico de
diagramação.
Lá no finalzão, tanto do volume I quanto do Volume II, tem um
capítulo dedicado a explicar um pouco da história dos personagens e foi assim
que conheci os Livros da Magia, que viria a ler um bom tempo depois. E talvez,
só talvez eu fale dessa coleção que também habita a minha estante.
Até a próxima folks!
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