Autor: Mark Lawrence
Gênero: Dark Fantasy, Aventura, Ação
Gênero: Dark Fantasy, Aventura, Ação
Páginas: 528
Editora: Darkside Books
Francamente não lembrava de vários detalhes do primeiro livro quando decidi ler o segundo volume. Embora tenha gostado, seu antecessor não me marcou a ponto de me lembrar obsessivamente da trama. Mesmo assim comecei a saga dos espinhos, e deste com certeza eu vou lembrar.
King of Throns amplia ainda mais o universo de Jorg, viajamos com ele por diversos terrítorios e conhecemos neste volume o equivalente aos vikings deste mundo.
O livro alterna entre passado e presente contando duas tramas de forma paralela. Mark Lawrence consegue fazer isto de forma primorosa e deixando ambas empolgantes e aos poucos desvendando cada um dos seus segredos. Ambas as tramas interagem entre si, mostrando os acontecimentos relevantes para os desfechos no presente.
Neste livro Jorg, agora Rei se vê sob ataque de rival que tem a pretensão de unificar os reinos e se tornar imperador.
As consequências dos atos do primeiro livro estão presentes, como fantasmas se esgueirando exigindo que não sejam esquecidos. Não digo atemorizando, porque acho que nada poderia deixar Jorg com medo. Ele consegue lidar com a maioria dos problemas e o que não consegue ele coloca na caixa...
Sim, a caixa. É o elemento central do livro, algo ruim acontece e a única forma de preservar a sanidade do protagonista é um "feiticeiro" guardar está memória numa caixa. Esta caixa acompanha Jorg por todo o livro. Não se preocupem, este mistério também é revelado. Nada é deixado pendente. Está é uma das coisas boas na trama de Lawrence, todos os fios estão amarrados e o final do livro é satisfatório e genial, digno do protagonista.
Gostei muito deste segundo volume, Jorg parece mais humano e suas aventuras são muito bem narradas. Uma das coisas que sempre me questiono a ler a trama dos espinho é quantos irmãos o protagonista têm? Porque a quantidade que morre em todo livro é sempre tem gente é impressionante. Mesmo assim ainda tem irmão fulanito e sicranito vivos...e outros 15 desconhecidos.
O livro também conta com capítulos do ponto de vista de Katherine, que no livro anterior foi o interesse amoroso de Jorg. Em forma de diários, estes relatos são extremamente importantes para delinear o que aconteceu após os atos do livro anterior no antigo lar do protagonista.
Deixo então aqui a minha recomendação do segundo volume da trilogia dos Espinhos, vale muito a pena e pretendo ler o desfecho final Emperor of Thorns assim que possível.
Sinopse: Este é o meu livro favorito desta excelente trilogia, pois tudo joga contra o nosso anti-herói Jorg. As apostas são altas e as reviravoltas, perfeitas. Depois de assassinar seu tio e garantir um pequeno reino nas montanhas, o jovem Jorg agora encara um inimigo carismático e poderoso – o Princípe de Arrow –, que parece destinado a reunir o Império Destruído. A ação salta entre o presente e o passado, e nos mostra como Jorg viajou pelo império e conseguiu reunir recursos e forças para enfrentar uma batalha aparentemente impossível de ser vencida. Acompanhamos também a história pelo ponto de vista de Katherine, a mulher que Jorg deseja mais do que ninguém, e que ele está destinado a não conquistar jamais.
Apesar de Jorg continuar a ser o mais maquiavélico dos protagonistas, sem hesitação para matar, mutilar ou destruir, caso isso o ajude a alcançar seus objetivos, passamos a compreendê-lo melhor neste livro, e é impossível não torcer por ele. Ele consegue renovar e dar uma reviravolta brutal, explodindo com todas as armadilhas românticas da grande fantasia – lealdade, honra, o bem contra mal e a fé em um causa maior. Às vezes, quando você vê aquele cavaleiro branco em seu cavalo, com uma armadura reluzente e um sorriso brilhante, só quer atirá-lo no chão e dar-lhe um murro na cara dele por ser tão perfeito. Se você já teve essa sensação algum vez, Jorg é o cara." Rick Riordan
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