Autor: J. R.R. Martin
Gênero: Aventura, ação, fantasia, ficção
Páginas: 352
Editora: Leya
Gênero: Aventura, ação, fantasia, ficção
Páginas: 352
Editora: Leya
Antes de começar, preciso dizer que nunca tinha lido
nada do sr. Martin até pegar Sonho Febril. Sério, nunca tive vontade de ler a
série GOT. Mas como gosto de literatura vampírica, foi uma
surpresa encontrar um livro do titio Martin com essa temática. Mais surpresa
ainda eu fiquei ao descobrir que esse livro foi lançado em 1982 e que nunca
tinha sido publicado aqui no Brasil até a editora Leya resolver que seria uma
boa ideia.
O livro conta a história de vampiros passeando pelo
Rio Mississip nos EUA, entre 1857 e 1870. Nessa época, a escravidão ainda era
um fato corriqueiro na sociedade e as embarcações a vapor eram o meio de
transporte de cargas e pessoas mais eficiente.
Na primeira metade do livro, são apresentados dois núcleos, um liderado por Joshua York e outro por Julian algumacoisaquenãolembro, onde acontecimentos vão se desenrolando paralelamente.
A história começa com o misterioso York fechando contrato com o capitão de Vapores Abner Marsh. Segundo o acordo, Marsh cuidaria da construção do vapor mais magnifico que o Mississip já vira e depois de pronto, seria seu capitão e administrador. York entraria com o capital e teria o vapor à sua disposição quando bem entendesse.
No outro lado, na região das fazendas que permeavam New Orleans, temos Julian, o egocêntrico, e sua corte de vampiros tocando o terror.
E assim temos capítulos com acontecimentos paralelos, ora em terra, ora a bordo do vapor "Fevré Dream" (qualquer semelhança com o título do livro não é mera coincidência) que vão se intercalando até que os dois núcleos se confrontem.
E assim chegamos à minha primeira aventura literária com Martin. De inicio, o que me chamou atenção, foi o trabalho de pesquisa do autor, um primor. Mas precisei de muita paciência para aturar a primeira fase da história em que o suspense chega num ponto irritante e onde a vontade de abandonar a leitura começa a pegar pesado.
Uma coisa interessante do livro é o ponto de vista que Martin escolheu para contar a história. Nos dois “times” de vampiro, haviam os humanos, responsáveis por viabilizar a vida prática da
vampirada. E o ponto de vista explorado para contar o enredo de Sonho Febril é
justamente a dos humanos. Com tantas criaturas fantásticas, poderosas e
imortais dando sopa nesse livro, são os humanos que contam como tudo aquilo
aconteceu. E confesso meio abobalhada, que essa escolha me surpreendeu,
tornando tudo mais natural, o elemento real naquela loucura toda.
Leitura recomendada para quem curte vampiros, uma história bem contada, para quem é fã do titio Martin e para quem gosta de acompanhar personagens bem desenvolvidos.
Vida longa e próspera, folks!
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