Apagão – Cidade sem Lei/luz
Autor: Raphael Fernandes – Roteiro/ Camaleão – arte
Páginas: 96
Editora: Draco
Páginas: 96
Editora: Draco
Série: Apagão
Apagão é uma HQ
nacional que voltou comigo para casa quando fomos cobrir a Comix Fest do ano
passado. Depois de entrevistar o Raphael Fernandes, a mente maligna por trás
desse projeto, não tive como ignorar a vontade de levar um exemplar comigo.
Dificilmente eu leio algo assim que compro, e dessa maneira, Apagão passou uns
meses dando sopa na minha famosa prateleira dos ainda não lidos.
Apagão conta a história
de São Paulo sem energia elétrica meses a fio. Já parou para apensar numa coisa
assim? As pessoas enlouqueceram e o frágil véu da civilidade foi rompido pela
animosidade humana que já não precisa de tanta ajuda assim para vir a tona.
No meio desse caos, um
grupo de rapazes criados pelo mestre capoeirista Apoema, “patrulha” a cidade
salvando a pele dos mais ferrados. Aparentemente o protagonista é Dorival, um
ex-blogueiro babaca que ganhou a minha antipatia logo de cara. Depois de ter a
irmã sequestrada e de passar por um ritual bizarro de iniciação nas artes da
capoeira, Dori passa a ser chamado de Bugiu.
Fiquei besta com a
qualidade da HQ, tanto no roteiro quanto o quadrinho e mais besta ainda com a
qualidade do material impresso. Deu um puta orgulho de estar lendo uma produção
nacional. Mas sabe o que eu acho? Que Apagão me ganhou mesmo com a introdução.
Quem abre as primeiras páginas do quadrinho é a música Bichos Escrotos dos
Titãs. Algo que leva um som assim na abertura não pode ser qualquer porcaria,
pensei comigo mesma.
Apagão é cáusitco, cru
e violento. É uma daquelas coisas que a gente termina de ler e pensa: “poxa
cara, que bom que eu comprei isso, valeu cada centavo”. Eu diria mais: valeu
cada minuto de leitura.
Confira o que o Raphael
Fernandes contou sobre a origem da idéia louca de Apagão:
Acho que é isso folks!
Vou ficando por aqui e até a próxima!
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