Autor: Adi Alsaid
Gênero: Jovem Adulto
Páginas: 294
Páginas: 294
Editora: Verus Editora
Bom, esse é o primeiro YA que li na vida. E...
bem, até que não foi ruim!
Leila é uma garota misteriosa,
que resolve atravessar o país de carro para ver a aurora boreal no Alasca.
No meio do caminho ela faz
amizades e se mete em várias confusões para ajudar os amigos.
Cada capítulo do livro é dedicado
a um personagem: Hudson, Bree, Eliot, Sonia e finalmente, Leila. Ou seja, cada capítulo leva o nome de um novo amigo e conhecemos a cabeça de cada personagem, o que
sente, o que pensa, seus medos e frustrações. Mas com a Leila é sempre
silêncio. Ela é alguém que está passando e fez a diferença enquanto pôde.
Depois ela segue seu caminho e manda uns cartões postais quando dá.
Só no capítulo final descobrimos
o que se passava com ela lá dentro, e o motivo para toda aquela viagem. Leila
viajou para se encontrar, se agarrando em uma lembrança que não queria deixar
escapar de jeito nenhum. E então ela descobriu que sua viagem só não foi mais
inútil pelas amizades que tinha feito e por ter encontrado, por mais rápido que
tenha sido, um amor.
Um dos personagens mais complexos
do livro, é a Sonia. Ela tem sérios problemas de auto estima, de família e de
como se vê nesse mundo. É uma pessoa que tem muito medo de perder o pouco que
conquistou. Acho até que ela é mais complicada que própria Leila.
É estranho o movimento de câmera
que temos na leitura. Por que sempre vemos Leila pelos olhos dos outros
personagens, dos amigos que ela faz. É como se em cada capítulo estivéssemos em
um conto diferente, com pessoas quebradas, que só precisavam encontrar alguém
com boa vontade o suficiente para ajuda-los a seguir a diante.
Apesar do livro ser de uma
leitura leve, divertida e ter algumas cenas emocionantes, não posso dizer que
seja um dos melhores livros que eu já tenha lido. Por mais que eu tenha passado
bons momentos em sua companhia, não posso dizer que a leitura é profunda ou que
o enredo seja super intrincado. Porque não é.
E foi justamente a simplicidade
em tudo, que me cativou em Perdidos por aí. Esse livro tem um humor leve e
mesmo nas cenas mais intensas encontramos um estado de espírito suave, que
imagino que se deva ao autor do livro.
Leitura indicada para quem deseja
passar o tempo com uma história de carga
emocional suave, mas que não deixa de passar sua mensagem, afinal.
Vida longa e próspera!
Até a próxima folks!
Nenhum comentário:
Postar um comentário