Boa tarde, meus barateiros!
Pois é...muitos leitores acabam
passando por situações engraçadíssimas para conseguir ler nos lugares mais “impossíveis”!
Uma das poucas vezes do dia em que está parado, como por exemplo no ônibus, os viciados
logo pensam: “Eu podia aproveitar esse tempo para ler!”, e lá vão eles com suas
acrobacias, contorcionismo e muito controle das mãos para ler em pé, sentado,
deitado, espremido e até de ponta cabeça se precisar!
No último mês, minhas crianças,
fiz um treinamento intensivo de leitura “radical” pelas ruas de São Paulo. Então,
com base em minha recente experiência nas leituras em ônibus, resolvi reunir 5
situações que nós entendemos bem!
01. Raiva do motorista ou de quem fez a rua de paralelepípedo.
Vocês está
lá...em uma parte crucial da história em que estão sendo reveladas informações
importantíssimas das quais você esperou o livro todo e tem que prestar muita,
muita e muita atenção para entende e, assim que o ônibus vira em uma curva,
você descobre da pior maneira que a rua é feita dos odiados “PARALELEPÍPEDOS”!
Mas você espera ele passar por essa rua para depois dar continuidade na
história? NÃO!
Você quer ir contra as forças da
natureza, física e sei lá mais o que ! E quanto mais chacoalha mais você gruda
o focinho no livro tentando adivinhar o que diabos está lendo, mas se já não
bastasse a agonia de não conseguir ler na hora em que mais PRECISA , no fim da
rua quando começa a aceitar que não vai entender nada até o bendito ônibus sair
daquela estrada infernal, você pragueja e começa a criar um sentimento secreto
de raiva para com o motorista.
Mas...recuperando o fôlego um
pouco, a razão volta para sua cachola e você percebe que não é culpa dele
afinal...É CULPA DE QUEM TEVE A BRILHANTE IDEIA DE FAZER UMA RUA DE PARALELE-DO
CARAMBA! ¬¬’
02. Se esquecer que está em um ônibus
Você está tão envolvida
emocionalmente com determinada passagem ou acontecimento que você se esquece
onde está. Simples assim. Um belíssimo exemplo foi quando estava lendo um livro
(muito bom por sinal) e uma personagem que eu adoro estava andando com o grupo
e simplesmente... morre atingida por um raio na cabeça. Eu juro que lí aquele parágrafo umas 10 vezes
para ter certeza do que havia ocorrido.E de tão triste e desamparada que
fiquei, fiz o maior bicão e comecei a chorar enquanto lia pela 11° vez.
Depois de ter confirmado
mentalmente que minha personagem havia partido ao meio pra sempre, olhei para o lado com um bicão
horroroso e foi aí que percebi a estranheza do senhor sentado e....que eu
estava em um ônibus!
03. Surfar
Esse é simples, num preciso nem
explicar pra vocês entenderem como é essa situação. Você, leitor teimoso e
crente que pode vencer as ruas de São Paulo, resolve ler em pé com uma mão no
livro e outra segurando a mochila ou algum “cano”, em um busão abarrotado de gente.
Mas querendo ou não, você vai se entortar mais do que vara verde pra manter o
equilíbrio e o foco na leitura. Dores no braço, leitura desordenada e possíveis
páginas amassadas são consequência desse surf.
O que costuma acontecer muito é
você perder o equilíbrio, se apoiar em algum outro “cano” do busão com as
costas da mão em que está segurando o livro e ainda querer ler enquanto isso
ocorre. Claro que não dá muito certo, né? Bagunça todos os parágrafos e você
passa mais tempo tentando retomar de onde parou do que se tivesse esperado se
segurar antes de voltar a ler! Haha’
Mas fazer o que, não é? Queremos
aproveitar qualquer momento que seja para ler, no nosso dia dia o tempo é curto
e o que custa dar uma surfada para conseguir aproveitar alguns parágrafos?
04. Curiosidade mortal!
Algumas pessoas têm o hábito de
reorganizar bolsas, mochilas, pochetes e o que for quando chega o final de
semana. E acontece também de colocarmos tudo na bolsa, sairmos confiantes,
sentarmos no busão e lembrar que esqueceu do livro! Okay, pegamos o fone ou
simplesmente passamos a viagem olhando para fora da janela. Justo nesse dia
encontramos outro Busreader entretido
em seu mundinho. Perdido no livro do qual não sabemos qual é! Porque? Porque
ele lê com a capa escondida ou com um protetor! E você, que gostaria de estar
perdida em outro mundo também, olha a cada 2 minutos para o “ser” na esperança
de conseguir ao menos ver a cor da capa e fica supondo qual seria o gênero de
acordo com o estilo da pessoa.
Não dá, você não consegue saber e
tem que fazer uma escolha: continuar supondo e se morder de curiosidade, chegar
no indivíduo e perguntar ou tentar dar uma de discreto(a) e olhar a capa de
baixo para cima. Falando assim, “dar uma de discreto(a)” parece fácil, mas não
é! A chance de fracassar e o Busreader olhar
para você com cara de “Eu sei o que está tentando fazer!” é de 90%, e você sabe
disso. Que escolha faz? Claro que vai tentar olhar, vai ser descoberto e depois do constrangimento
nem vai lembrar do nome que viu. Hehe’
05. Passar do ponto
Dispensa explicações, não é? Inúmeras
pessoas já passaram por isso, a sensação de pânico ao olhar em volta e perceber
algo de errado é bem marcante, então isso não costuma se repetir! Haha’
Eu ainda não tive essa
experiência pois sempre desço no ponto final, mas já aconteceu de eu quase ser
esquecida dentro do busão e ele quase partir de volta pra casa. Com base nisso,
acredito que eu seria o tipo de pessoa que se perderia na cidade na companhia
de um livro. Hehe’
Então é isso! Gostaram? Passaram
por mais alguma situação da qual eu não citei? Conte para a gente nos
comentários!
Até a próxima, pessoal!
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