Autor: Eddie Van Feu
Gênero: Fantasia, Aventura
Páginas: 318
Editora: Linhas Tortas
“Estou a morrer...” — pensou — “E logo agora que estava gostando tanto de viver...”
Se eu tivesse que resumir a
experiência desse livro em um único parágrafo, seria assim: Os heróis de Celtária
passarão pelo desafio de manter muito além de seus corpos intactos — Eles terão
de lutar por suas almas! — Não é exagero nem drama. É isso e ponto final. Como
esperar vencer uma batalha em que sua alma pode ser despedaçada sem retorno?
Como manter o foco na vitória quando há tanto a perder?
A Espada dos Dragões é o segundo
volume da Série Crônicas de Leemyar e foi lançado na bienal do Rio 2015. Claro
que eu peguei o meu exemplar lá, pois já conhecia a galera de Celtária do livro
1 e estava doida para voltar para a cidade de Leemyar. Inclusive tem resenha do
primeiro volume bem aqui.
A história começa apenas doze
dias depois da loucura de zumbis soltos na terra, do livro anterior. Então tudo
ainda é muito recente.
Os mentores do Campo de
Treinamento “High Honor”, recebem a missão de localizar um jovem elfo que sumiu,
deixando um rastro misterioso. As pistas apontavam para a cidade de Serenidad e
a trupe inteira resolve ir para lá, em grande parte, motivados por uma questão
que me recuso a dizer para não dar spoiler.
Por várias razões inesperadas, como libertar elfos da escravidão e espancamento de velhinhas, o
grupo de amigos acaba passando alguns bons meses na cidade que nunca dorme. E durante esse tempo, a união do grupo sofre uma espécie de ruptura, levando cada um a enfrentar perigos e frustrações mais intensas que demônios ou zumbis. Afinal, o que é mais terrível que as nossas próprias sombras? Bom, a galera de A Espada dos Dragões descobriu.
Vale lembrar que mesmo em um grupo de amigos, cada um continua sendo um individuo, com seus próprios caminhos. Mas, como em toda família, às vezes a gente esquece disso e quer viver pelos outros, ou pior, às vezes nós queremos que as pessoas em quem confiamos vivam de perto o que estamos passando, seja bom ou ruim. Né? Né.
A aventura desse livro vem em ondas: às vezes me fazia rir, e algumas muitas vezes me fez chorar. Eu fiquei tão envolvida com os personagens que não conseguia simplesmente fechar o livro sem querer saber o que vinha em seguida. E foi assim que ele acabou rapidinho.
Vale lembrar que mesmo em um grupo de amigos, cada um continua sendo um individuo, com seus próprios caminhos. Mas, como em toda família, às vezes a gente esquece disso e quer viver pelos outros, ou pior, às vezes nós queremos que as pessoas em quem confiamos vivam de perto o que estamos passando, seja bom ou ruim. Né? Né.
A aventura desse livro vem em ondas: às vezes me fazia rir, e algumas muitas vezes me fez chorar. Eu fiquei tão envolvida com os personagens que não conseguia simplesmente fechar o livro sem querer saber o que vinha em seguida. E foi assim que ele acabou rapidinho.
Depois das aventuras em
Serenidad, tudo levava a crer que o livro tinha terminado, embora houvesse
ainda uma boa quantidade de páginas. E como se eu não tivesse chorado o
bastante, me remoído o bastante e torcido o suficiente, lá vem o golpe final.
Ou melhor, os vários, malignos e terríveis golpes finais.
No final da leitura, uma mensagem muito clara ficou marcada na minha cabeça. Quanto vale uma amizade verdadeira? E uma família de amigos, quanto vale? Ás vezes, dói admitir que nossos amigos não são perfeitos e que nem sempre estarão ao nosso lado. Mas amigos de verdade sempre estarão onde deve estar: em nossos corações e viverão nossas batalhas tanto quanto nós viveremos as deles. Então posso dizer, sem medo, que A Espada dos Dragões é um livro que fala da essência da amizade, de amor, dor e escolhas. E também fala de vingança e o quanto nos tornamos frágeis quando nos sentimos sozinhos.
A narrativa continua fluída, com
ótimos momentos de bom humor! O que, convenhamos, é muito bem vindo nesse
livro, bem mais pesado que o anterior. Os capítulos são curtos e puxam
naturalmente uns aos outros, tornando a leitura rápida.
No final da leitura, uma mensagem muito clara ficou marcada na minha cabeça. Quanto vale uma amizade verdadeira? E uma família de amigos, quanto vale? Ás vezes, dói admitir que nossos amigos não são perfeitos e que nem sempre estarão ao nosso lado. Mas amigos de verdade sempre estarão onde deve estar: em nossos corações e viverão nossas batalhas tanto quanto nós viveremos as deles. Então posso dizer, sem medo, que A Espada dos Dragões é um livro que fala da essência da amizade, de amor, dor e escolhas. E também fala de vingança e o quanto nos tornamos frágeis quando nos sentimos sozinhos.
Só não podemos cometer o
erro de achar que, por ser uma leitura rápida, ela não seja profunda. Muito pelo
contrário. Os personagens estão mais vivos do que nunca nesse segundo volume,
que conta com a participação linda de DRAGÕES. Eu amo dragões. Quando eles
parecem num livro, meu coração enche de alegria!
Outra coisa que tenho curtido nessa série é que, por mais que tenha um cenário de fundo abrangente, as aventuras começam e terminam no mesmo volume, então eu não preciso ficar jogada no chão, ansiosa pelo desfecho que só virá em outro livro.
Outra coisa que tenho curtido nessa série é que, por mais que tenha um cenário de fundo abrangente, as aventuras começam e terminam no mesmo volume, então eu não preciso ficar jogada no chão, ansiosa pelo desfecho que só virá em outro livro.
Confesso que aguardo o próximo
livro da série um tanto temerosa pelo futuro dos personagens. Sei o quanto a
escritora Eddie Van Feu pode ser má. Uma Guerra de Luz e Sombras e Alcateia que
o digam. Então fico com o coração na mão e ao mesmo tempo super curiosa sobre o
que está por vir!
Leitura mega recomendadíssima
para quem curte fantasia, mas não abre mão de bons personagens e de ótimos
enredos! E se você não liga muito para gêneros literários e gosta mesmo é de
uma história bem contada, que te faça rir e chorar e achar que é bipolar, manda
ver sem medo.
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