Minhas aventuras com o
Kindle estão bem modestas, é verdade. Na última bienal do Rio aproveitei o
estande da Amazon e comprei uma capinha. Agora ele está mais seguro contra
minha desastrez natural.
No último livro que li
nele, usei o recurso de notas. E é absolutamente incrível! É como usar os
post-its nos livros físicos, sem perder os malditos papeizinhos ou vazar tinta
da caneta para as páginas do livro. E tem o recurso maneiro de pressionar uma
palavra e acessar o significado dela no dicionário. Adorei.
O touch do teclado deixou
a desejar, percebi um certo delay nele. Às vezes digito alguma nota e as letras
não saem. Imagino que seja por causa das minhas unhas. Elas estavam enormes,
pareciam garras de um gárgula. Ainda não digitei nenhuma nota depois que
cortei. Acho que deveria ter feito isso antes de escrever esse post, MAAAASSSS,
fica para a próxima.
De uma maneira inesperada,
viramos amigos. Estamos juntos há um mês (ou será mais do que isso? Entre as
muitas coisas nas quais não sou boa, está contagem do tempo) e ele já tem um
nome: trabuquinho. Gosto de chamá-lo assim: meu trabuquinho.
Até agora gostei bastante
de poder baixar “amostras” de livros que tinha curiosidade. “A Arte de Pedir”
de Amanda Palmer é genial e acabei pegando a versão inteira, e em breve a
física. No final das contas é um livro de autoajuda, mas de um jeito que vale a
pena ser lido, você não vai ser mandado falar consigo mesmo no espelho, mas vai
repensar alguns valores bizarros que aprendemos e o preconceito que há em
apenas pedir. Ops, deixa eu segurar minha língua aqui, mais um pouco e vira uma
resenha de livro.
Graças a poder baixar
amostras, também deixei pra lá alguns títulos que eu até tinha curiosidade e se
mostraram uma bela perda de tempo. E também seria uma grana perdida.
Ler no ônibus com ele é
bem mais tranquilo do que ler meus exemplares físicos. Dá pra mudar de página
com um dedinho no canto da tela. É tão mágico! E foi num ônibus que descobri
como ativar o recurso de alterar o tamanho da fonte. Claro que deve ter essa
informação no manual – que eu não li, obviamente.
Descobri quando me
atrapalhei toda para descer do ônibus e
apertei a tela meio desajeitada. A fonte que eu estava usando ficou enorme. E
aí tentei refazer o movimento que tinha gerado aquele desastre no kindle. Então
peguei o jeito. É só tocar na tela como se quisesse dar um zoom. A janelinha
para escolher a fonte aparece e pronto, é só escolher o tamanho. Simples,
prático e funcional.
Esse post é curto pois não
tenho muito mais o que contar. Talvez ele seja o último ou talvez eu faça mais
um, para fechar essa sequência.
No meio de tantos
talvezes, há apenas uma certeza: Estou amando meu trabuquinho.
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