Bienal do Livro RJ -2013
Diário de um Bienalista
-Partida-
Saí de Guarulhos rumo ao Rio de Janeiro ano passado para fuçar a Bienal
do Livro. E não é que, na faxina de ano novo acabei reencontrando as anotações que fiz como
um diário de viagem? Adoro fazer diários de viagem. E você? Já tentou fazer
isso? “Dany, se moderniza minha filha! Câmeras digitais são mais rápidas e você
não precisa carregar cadernos para cima e para baixo.” Sim, eu sei. Mas não tem jeito, escrevo tudo
o que vejo. E essa é a primeira postagem de uma série bem curta das minhas
impressões da Bienal 2013 e da viagem, claro!
Preferi
viajar a noite para dormir e passar o dia lá, retornando na noite seguinte.
Sabe aquele famoso bate e volta? Lá em
Guarulhos, o bilhete de ônibus dizia que a saída estava marcada para as 23:15,
mas saímos com praticamente meia hora de atraso. “Tudo bem”, pensei. “É
bom que não chego tão, tão cedo”. Apesar
do banco reclinável e de um bom casaco enorme de veludo que usei como cobertor,
dormi muito mal. O ar condicionado estava na potência polar. E me vesti mal
admito: cardigan, short jeans (que um dia foi uma calça) e a minha boa e velha
baby look do YuYu Hakusho. Ou seja, estava implorando para passar frio, não é
mesmo?
A viagem transcorreu tranquila e
exatamente as 5:30 da manhã eu estava desembarcando na rodoviária Novo Rio.
Depois de alguns minutos atordoada pelo sono, comecei a reconhecer o terreno e
consegui pedir informações.
-Chegada-
Lá na rodoviária descobri que havia um translado que levava direto para o
terminal que disponibilizava ônibus para a Bienal. Este ônibus saía a cada uma
hora. Peguei o que saía as 5:40 e quarenta minutos depois estava no terminal
Alvorada. Não era nem 6:30 ainda. Mais uma vez vaguei entre o sono e a confusão.
Achei algumas pequenas e simples lanchonetes e tomei café da manhã ali no
terminal mesmo: pingado + croissant de queijo. Alimentada e mais animada fui
perguntar onde poderia pegar os ônibus especiais para bienal. Apesar da
sinalização um pouco precária consegui chegar na plataforma e não muito tempo depois estava no ônibus rumo ao Rio Centro. Não era o tal ônibus especial. Tive que
pagar R$ 2,75. Tudo bem, era cedo e eu ainda estava meio parva.
Outros quarenta minutos depois me deixaram na entrada do Pavilhão Azul, pertinho dos portões principais do Pavilhão Laranja. Um solzinho gostoso de início de manhã me recepcionou. Dei uns cliques e encontrei um banco confortável, onde escrevo agora. São oito horas da manhã e os primeiros “bienalistas” já começaram a chegar. Os portões só abrirão daqui a duas horas. É, vou ter que esperar bastante ainda. Mas não amargo: claro que trouxe livros na mochila, este caderno para escrever e meu companheiro de guerra: o 3DS Flame.
Outros quarenta minutos depois me deixaram na entrada do Pavilhão Azul, pertinho dos portões principais do Pavilhão Laranja. Um solzinho gostoso de início de manhã me recepcionou. Dei uns cliques e encontrei um banco confortável, onde escrevo agora. São oito horas da manhã e os primeiros “bienalistas” já começaram a chegar. Os portões só abrirão daqui a duas horas. É, vou ter que esperar bastante ainda. Mas não amargo: claro que trouxe livros na mochila, este caderno para escrever e meu companheiro de guerra: o 3DS Flame.
- Curiosidades, mas também
poderiam se chamar de observações –
O segundo choque foi o bom humor e a cortesia com que me atenderam. Não estava acostumada a isso. Pego metrô todos os dias em SP e sei que a “descortesia” e mal humor fazem parte do período matutino das pessoas. Bom, acho que no Rio não é assim. Pelo menos não na rodoviária. Mesmo quando tinha que interagir com pessoas não tão bem humoradas, todos foram muito gentis. Achei essa experiência digna de nota.
O terceiro choque foi a precisão
das informações. Todas as pessoas para quem pedi informações faziam questão de
ilustrar o que estavam dizendo. É como se percebessem que eu não estava
entendendo nada do que estavam falando. Ou realmente, eu estava com uma cara péssima
ou perdi o jeito de “fingir” que entendi alguma coisa.
Uma vez no Rio Centro, descobri
que os funcionários do evento não eram tão corteses e nem tão bem informados quanto
o pessoal do transporte: me deram informações desencontradas sobre como validar
minha credencial. Depois de ir e vir acabei entrando na fila principal mesmo.
Espero que isso não diminua o brilho do evento.
Faltam uma hora e meia para
abrirem o portão e nenhum sinal dos ônibus especiais ainda. Espero que eles estejam
disponíveis quando eu for embora, hehehe.
Em breve a Parte II desse diário! |
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